Os primeiros mitos e lendas falam de vários seres divinos que roubavam o fogo celeste, como fez Prometeu, ou que concediam esse maravilhoso dom aos seres humanos para que estes pudessem sobreviver e adorar os deuses. Muitas divindades de culturas e todo o mundo são associadas ao fogo em uma lou várias de suas formas, como a lareira, o vulcão e o relâmpago.
Muito mais tarde na história, os seres humanos desenvolveram formas mais portáteis para usar o fogo sagrado. Primeiro surgiu a tocha e depois a lamparina de azeite e as velas. Os lugares sagrados eram sempre iluminados por essas formas de fogo em miniatura, bem como também o eram os altares privados nos lares. Os sacerdotes e os magos ensinavam que a chama das lamparinas e das velas representavam o mais elevado potencial do espírito e que a fumaça conduzia as preces e os desejos dos adoradores para a esfera espiritual.
As ervas eram queimadas como incenso ou adicionadas às velas. As ervas não apenas exalavam um aroma agradável, como também eram frequentemente escolhidas pela sua capacidade de desencadear estados alterados que conduziam o sacerdote ou o mago a um estado de consciência mais elevado. Acompanhados pela prece, cantos, danças e/ou uma concentração profunda, os sacertdotes e magos aprendiam que eram capazes de transformar seus desejos em realidade. Desse modo, a magia foi descoberta.
D. J. Conway
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