domingo, 18 de outubro de 2009

Cristianismo e Reencarnação


O Cristianismo abraçou e ensinou a doutrina da reencarnação até que o Imperador Justiniano convocou o Quinto Concílio Ecumênico de Constantinopla em 543d.c. Esse Concílio runiu-se com o propósito expresso de ccensurar, nos ensinamentos e literatura religiosos da época, todas as referências à reencarnação.
A reencarnação não era uma doutrina popular entre a nobreza da época, já que ensinava essencialmente que todos os homens são iguais. Isso criava dificuldades para a nobreza, que queria convencer o homem comum da divindade dela. Que horrível seria considerar que se poderia estar no lugar do mendigo numa próxima vida, o mendigo então em seu lugar.
Além disso, a doutrina da reencarnação fazia o homem pessoalmente responsável por si mesmo e por seu desenvolvimento espiritual, e promovia a idéia de que aquele homem poderia encontrar a verdade por si mesmo. Isso era impopular entre os oficiais da igreja. O homem comum jamais era encorajado a pensar por si mesmo.
Apesar dos esforços em destruí-las, restaram diversas referências na Bíblia que aludem ao tema reencarnação.
Em Mateus 16:13, Jesus pergunta a seus discípulos quem as pessoas pensavam que Ele era. Os discípulos disseram-lhe que algumas pessoas pensavam que Ele era João Batista retornado à vida. Outros pensavam que Ele era Elias, Jeremias ou algum dos outros grandes profetas de tempos idos. As pessoas evidentemente acreditavam em reencarnação naquela época.
Mais tarde, em Mateus 17:10-13, após Jesus ter afirmado ser o Cristo, Aquele que fora profetizado, os discípulos o questionaram. Perguntaram-lhe porque, se Ele era o Messias, os Profetas haviam dito que Elias viria de novo antes do Messias. Jesus disse-lhes que Elias renascera e que eles não o haviam reconhecido. Então eles entenderam que Ele se referia a João Batista. Jesus afirmou que João Batista era a reencarnação de Elias.

(Do Livro A Verdade sobre Regressão à Vidas Passadas, de Florence Wagner McClain)

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