domingo, 16 de agosto de 2009

O Fogo - Parte II


Os primeiros mitos e lendas falam de vários seres divinos que roubavam o fogo celeste, como fez Prometeu, ou que concediam esse maravilhoso dom aos seres humanos para que estes pudessem sobreviver e adorar os deuses. Muitas divindades de culturas e todo o mundo são associadas ao fogo em uma lou várias de suas formas, como a lareira, o vulcão e o relâmpago.

Muito mais tarde na história, os seres humanos desenvolveram formas mais portáteis para usar o fogo sagrado. Primeiro surgiu a tocha e depois a lamparina de azeite e as velas. Os lugares sagrados eram sempre iluminados por essas formas de fogo em miniatura, bem como também o eram os altares privados nos lares. Os sacerdotes e os magos ensinavam que a chama das lamparinas e das velas representavam o mais elevado potencial do espírito e que a fumaça conduzia as preces e os desejos dos adoradores para a esfera espiritual.

As ervas eram queimadas como incenso ou adicionadas às velas. As ervas não apenas exalavam um aroma agradável, como também eram frequentemente escolhidas pela sua capacidade de desencadear estados alterados que conduziam o sacerdote ou o mago a um estado de consciência mais elevado. Acompanhados pela prece, cantos, danças e/ou uma concentração profunda, os sacertdotes e magos aprendiam que eram capazes de transformar seus desejos em realidade. Desse modo, a magia foi descoberta.


D. J. Conway


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O Fogo - Parte I

A humanidade sempre nutriu um respeito profundo pelo fogo e o poder a ele atribuído.. Esse respeito pelom fogo e a curiosidade em relação a ele provavelemente começaram quando os seres humanos adquiriram coragem suficiente para levar o fogo causado pelo relâmpago para seus acampamentos e usá-lo para se aquecer e cozinhar. Alguns arqueólogos colocam essa ocorrência entre 250 e 500 mil anos atrás. Enquanto os seres humanos não aprendiam a acender sozinhos o fogo, nossos ancestrais tinham muito cuidado em manter aceso o tempo todo esse fogo 'capturado e sagrado'.
Não demorou muito para os seres humanos descobrirem que o fogo possuía dois aspectos: um sagrado e um mundano. Os xamãs acendiam o fogo de maneiras específicas com madeiras especiais. Eles usavam esse fogo para iluminar cavernas misteriosas e locais de poder sagrado onde somente certas pessoas entravam para participar de rituais místicos. Esse fogo sagrado ajudava o xamã e outros participantes iniciados a entrar em contato com os mundos espirituais onde eles recebiam mensagens e aprendiam em primeiro lugar a magia e a arte da cura. Mais tarde, eles aprenderam outros segredos com o trabalho mental. Uma vez que o fogo podia ser ou curativo ou destrutivo, acreditava-se que aqueles que lidavam com ele, haviam sido tocados pelo divino.

(D. J. Conway)

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Minha Irlanda


Panoramas culturais e vislumbres de outros tempos contam a história por si. Velhos bosques de avelãs esscondem vestígios de habitações de 7 mil anos. Pés de peregrinos ainda pisam caminhos que passam por megalíticas pedras e antigos oratórios cristãos. Sulcos de antigas culturas ainda riscam a terra. Tudo isso fala da herança céltica que me rodeia.
Elevações gigantescas moldaram a paisagem. Algumas das montanhas mais altas da Europa se elevam de baías e recessos esculpidos pela glaciação. Croagh Patrick - a Montanha Sagrada da Irlanda - desce até Clew Bay - um local maravilhoso para vagar por canais, ilhas, praias, refúgios e águas claras. Os visitantes elogiam a pureza e a claridade da luz daqui, e o pôr-do-sol na Clew Bay, visto do alto da Croagh Patrick ou pela lente de um fotógrafo, é, para mim, a mais bela vista que se pode ter.
Mais de 200 ilhas salpicam as águas de Clew Bay; a corcova da Clare Island ergue-se como uma sentinela delas todas, que escondem muitos segredos. Conheço uma ilha em que se vê uma lamparina a óleo do século VII esculpida numa pedra, sobre um altar construído por antigos monges cristãos irlandeses.
Os castelos e as fortalezas de Grace O'Malley - um dos maiores chefes de clã da Irlanda - guardam as enseadas de Achill e Newport Bay.
Westport - uma das poucas cidades planejadas da Irlanda - é um lugar acolhedor e amistoso, com barcos de pesca amarrados no cais e pescadores cheios de orgulho de seu trabalho diário. Os restaurantes e bares 'fervem'. À noite, a música corre pelos dedos ágeis de músicos, que partilham o ritmo com pés dançantes. Um cantor seduz os ouvidos com canções locais e histórias engraçadas.
Ao longo dos anos, minha música irlandesa me levou a tocar em várias partes do mundo, mas é a Irlanda, especialmente a música e a paisagem de County Mayo, que nutre minha arte. Eu apenas tento interpretar o que ela me dá, e espero estar à altura disso.
Na verdade, tenho a sorte de ser capaz de partilhar minha Irlanda.

(Olcan Masterson, músico tradicional)
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terça-feira, 4 de agosto de 2009

10 Things God Wants You To Remember

I will give you rest.
I will strengthen you.
I will answer.
I will believe in you.
I will bless you.
I will not fail you.
I will provide for you.
I will be with you.
I am for you.
I love you.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gentileza Gera Gentileza

Estou eu aqui postando de novo. Mas, ninguém visita, ninguém comenta... Bom, mas eu também não divulgo o blog. O que mais eu queria? Nem posso reclamar.
Enfim, o lance é que eu gosto de vir aqui de vez em quando e postar algumas das coisas que têm a ver comigo e nas quais eu acredito.
Hoje eu vou falar sobre o site do Gentileza Gera Gentileza.
Interessantíssima a idéia de resgatar conceitos básicos de amor, solidariedade e respeito para com o próximo. Eu acredito e pratico. Sim, porque não vale apenas falar e falar... Isso muito gente o faz. Tem que se colocar a mão na massa e agir. Agir. Como? Adotando pequenos hábitos de gentileza. Isso está ao alcance de todos nós, não é mesmo?
A idéia é que, estes pequenos atos, se praticados no dia a dia, por uma grande quantidade de pessoas, tenham um efeito multiplicador fantástico e possam melhorar a vida de todos nós.
Visitem o site e saibam mais um pouquinho a respeito.
www.gentileza.net
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